MISSA PARTE A PARTE

01/03/2010 15:05

 



A missa constitue-se de cinco ritos, uma pizza de cinco diferentes gostos, cada um mais apreciativo que o outro, pois quem sabe degustá-la, impossível sair com fome desta refeição que alimenta de todas as maneiras. São, pois, estes:
  • Ritos Iniciais: Após a antífona, a procissão de entrada, representando todos os fiéis presentes, estendendo gloriosamente a Cruz, nosso brasão, peregrina majestosa à Jerusalém celeste. Saiba que neste momento, todos nós, estamos entrando majestosos pela Jerusalém na pessoa do sacerdote, que é nosso representante. Fazemos o sinal da cruz, que é a chave de entrada e saída para o mistério, por isso a fazemos no inicio e término da celebração, e bendizemos a Deus por ter nos reunido no amor de Cristo. Logo após no Ato Penitecial, imploramos o amor infinito de Deus, para que possamos ser dignos de participar de tão grande mistério e o perdão de nossos pecados veniais. O Céu está presente em todas as missas, inclusive os falecidos, Nossa Senhora e o próprio Deus com seus anjos, todos fazendo parte da cerimônia, esta é uma visão que teve um padre alemão chamado Réus. O Hino de Louvor, também chamado O Glória, que é um hino antiqüíssimo, iniciando-se com o louvor dos anjos na noite de Natal do Senhor, desenvolveu-se antigamente no Oriente, como homenagem a Jesus Cristo. Não constitui uma aclamação trinitária. Todas as almas do Purgatório também são convidadas pela Virgem Maria e permanecem durante toda a Santa Missa aos pés do altar, entre o celebrante e os fiéis. Conta o Padre Réus que ele via as almas do Purgatório e verdadeira festa quando estavam a encontrar-se com Cristo. Padre Réus via uma chuva caindo sobre o Purgatório durante toda a Santa Missa. AOração da Coleta no qual elevamos nossas preces e a quem ou a quê oferecemos a missa, é o que encerra este primeiro rito.
  • Liturgia da Palavra: É hora de escutar. Inicia-se com um comentário ou um canto breve à palavra de Deus e logo após segue-se à: 1ª leitura: Estraída sempre do antigo testamento, exceto no tempo pascal, mostra a relação do povo com Deus e Deus com o povo, e poetiza a liturgia com profecias e promessas de Deus que tornar-se-hão respondidas no salmo e/ou cumpridas no evangelho. Salmo Responsorial: Retirado geralmente do livro de Salmos, relata os louvores à Deus por suas inúmeras maravilhas, pela obra da criação e pela justiça que há de vir dos céus sobre os justos, retos e amados de Deus. 2ª leitura: Retirada das epístolas do Novo Testamento, Atos ou Apocalipse. Os seguidores de Cristo em meio a suas reflexões, fazem nos voltar para nós mesmos e através do dia que se celebra, refletir-mos sobre nossos atos e ações e volver-mos o olhar para as coisas do alto, através de suas cartas, dirigidas a diversas comunidades. Nos dias de semana, exceto em dias de festa, a 2ª leitura é poupada. O evangelho é aclamado entre Aleluias, "Alegrai-vos", e proclamado pelo próprio Cristo na pessoa do Padre. É a sua conversa conosco, todos se sentam ao redor da mesa, para ensinar-nos e orientar-nos, e logo após, na homilia, esta palavra é explicada pelo sacerdote de modo que todos saiam alimentados por ela, é um só pão, com muitas fatias, cada uma com um sabor que somente o degustador sabe o que é aproeitável para si. Após o diálogo sobre o evangelho, que é iluminado pelo próprio Espírito Santo, reza-se o creio, a profissão de fé , na sua versão apostólica ou na sua versão niceno-constantinopolitano, mais rico do catecismo da igreja. Oração da Comunidade: É o momento em que a comunidade tem a oportunidade de colocar suas intenções para serem levadas até Deus.
  • Liturgia Eucarística: Inicia-se com a preparação das oferendas, no qual são apresentadas ao Pai pelas mãos do Padre nosso sacrifício, afim de que se tornem para nós corpo e sangue de Cristo. É também o momento da coleta, das ofertas dos fiéis à igreja e da coleta de nossas preces para que sejam derramadas no altar do Senhor. É o próprio Cristo que se entrega novamente em sacrifício. O fato pois, se renova a cada missa. O padre pede que oremos para que sejam aceitas nossas oferendas e nós o respondemos: que o Senhor receba por tuas mãos este sacrifício, a favor de todos. Proclama-se o prefácio (a introdução e louvação da festa que se celebra, o resumo) e logo após, toda a Igreja, a celeste e a peregrina neste mundo, é convidada a um grande hino de glorificação. O Santo. O texto do Santo é a junção de dois textos bíblicos: Isaías 6,3 e Mateus 21,9. Unidos em um só lugar, o céu e a terra entoam este hino de júbilo, enquanto o próprio Cristo entra para se entregar em sacrifício. Por isso, é um hino que dispensa palmas e festejos. Logo após, inicia-se o mais alto grau da celebração: o memorial do calvário se repete, desta vez em alinhamento à ultima ceia, pois é através dela que o pão torna-se corpo e o vinho sangue, processo chamado de transubstanciação, pois apesar de mudada a matéria, gosto, cor e aparência continuam iguais. O sacerdote repete as palavras de Cristo na ceia derradeira, narrando o evangelho de Mateus 26, 26-30 entre nós: (Ele tomou  o pão deu graças, partiu...Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice...), ergue os objetos (Patena e Cálice)conforme a narração, repete os gestos de Cristo, oferecendo á Deus o único sacrifício a Ele agradável e tudo o que aconteceu no calvário se renova. Após a narração da ceia, o padre proclama: Este é mistério da fé! E nós respondemos, em outras palavras: Recordamos Senhor vossa morte e ressurreição e esperamos vossa volta. Logo após, ao decorrer da oração eucarística, perante Deus presente em nosso meio, elevamos a Deus nossos pedidos de tornar-mos em Cristo um só corpo e um só espírito, proteção e guarda a sua igreja, ao clero e seus representantes, que possamos confiar a ele as almas dos fiéis defuntos e que ambos continuemos sua igreja no céu, lá nos encontrando, a cada oração, nós respondemos concordando. Na doxologia (Por Cristo, Com Cristo e em Cristo...), louvor elevado ao pai pelo desfecho do rito, a assembléia responde um solene Amém, encerrando assim a Liturgia Eucarística.
  • Rito da Comunhão: Inicia-se com a oração do Pai-nosso, após isso a oração e o abraço de paz. No momento da PAZ, segundo padre Réus, os anjos saúdam as almas libertadas do Purgatório, abraçando-as. É um momento de imensa alegria e beleza. Em seguida, estas almas, resplandecendo com beleza indescritível, adornadas como noivas, como anjos, são introduzidas triunfalmente no Paraíso, por uma multidão de anjos, ao som de música e cantos celestiais. Após isso, canta-se o Cordeiro e o corpo e sangue de Cristo unem-se no Cálice. O padre felicita os convidados à ceia e nós repetimos as palavras do cobrador de impostos: "Eu não sou digno que entres em minha casa, uma paravra que disserdes já me salva." A comunhão se inicia, a sagrada eucaristia é distribuída e banquete se completa.
  • Ritos Finais: A igreja divulga os avisos e informações, se houver homenagem ou aniversariantes também seram feitos nesta hora.  Após isso, recebemos a bênção de Míssio(Bênção de Missão), e somos enviados para colocar-mos em prática o que aqui foi aprendido. Canta-se um cântico de final enquanto a assembléia se retira.
         A missa é isso e muito mais, chega a ser inexplicável e incompreendida por nós humanos. Os seus valores riquíssimos se estendem desde o início dos tempos, cada rito, baseado na palavra de Deus e tudo com sua mensagem a ser passada. A nossa refeição sempre reúne em torno da mesa- é um momento de partilha, de confraternização, de amizade. Se cada católico soubesse a diferença de uma "Santa Missa" e de um culto protestante teria de se arrepender por ter se afastado do verdadeiro sentido de entrega, que é Jesus Cristo. Estou falando do sacrifício, a maior dor do Senhor é ver Seus filhos O trocando por qualquer coisa, a qual leva o povo a desacreditar na verdade de Deus. Que leva os cristãos a trocar a Eucaristia por uma simples reunião.
                                                               Irmão, agradeça a Deus por ser católico!