Páscoa Ano C- De Domingo a Domingo

26/04/2010 11:30

 

Domingo de Páscoa- Este é o dia que o Senhor fez para nós! Neste dia alegre e festivo, como em todos os outros domingos da páscoa, ornamentar bem toda a Igreja com panos (brancos ou amarelos), flores (de preferência girassóis) e velas. O espaço celebrativo deve transpassar alegria, sobretudo neste dia em que celebramos a vitória de Cristo. Onde há imagem do Senhor morto que possa ser retirado, realizar no seu lugar um pequeno túmulo, com pedras e faixas de linho onde havia uma imagem de Cristo falecido, se não for possível, realizar essa ornamentação abaixo da cruz. O hino de louvor deve ser entoado solenemente, ao som de sinos. O círio pascal deve ter uma entrada solene e ser colocado em um lugar de destaque, de preferência próximo à pia batismal (também destacá-la, ornamentando-a com flores e panos). Após a invocação da trindade, entrar com o círio e acendê-lo solenemente enquanto se canta: “Salve luz eterna és tu Jesus...” ou “O sol nasceu, é um novo dia...”. O Ato Penitencial deve ser substituído pela aspersão com a água abençoada na vigília pascal, se possível perfumada. Na fração do pão, onde se canta o chamado “cordeiro”, substituí-lo para a versão em latim:

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi / R. Miserere nobis. / Agnus Dei, qui tollis peccata mundi / R. Miserere nobis. / Agnus Dei, qui tollis peccata mundi / R. Dona nobis pacem. (colocar uma melodia nesta letra).

II Domingo da Páscoa- Este é domingo chamado Domingo da Divina Misericórdia. Entronizar na procissão de entrada ou em outro momento a bandeira da paz e na hora do abraço de paz (que neste dia não pode ser deixado para o final) percorrê-la pela igreja, em um mastro, balançando-a e passando-a pelos fiéis que se cumprimentam conforme o costume. O “Canto do Cordeiro” deve ser substituído para a versão em latim (providenciar para ele uma melodia bem ascendente).

III Domingo da Páscoa- Se for possível, em algum lugar propício como abaixo do ambão, providenciar uma pequena barca co rede de pesca e alguns peixes ornamentais para preparar um ambiente de pesca que simbolize a passagem do evangelho que relata o milagre dos peixes no mar de Tiberíades, este ambiente deve ser preparado assim como retrata o evangelho. No ofertório, providenciar a entrada das ofertas (uma bandeja com o pão, o ornamentado pelos lados com pequenos trigos e outra com o vinho, ornamentando-o pelos lados com uvas, e atrás as cestas das ofertas. Somente) O Cordeiro também pode ser substituído pela versão em latim e a Cruz deve tomar um lugar de destaque.

IV Domingo da Páscoa- Também chamado o domingo do bom pastor, este dia traz a revelação de Cristo, como pastor e guia do seu povo, confiado pela Pai à proteção de suas ovelhas, que conhecem e seguem a sua voz. Na procissão de entrada, a cruz ornada com fitas coloridas ( que significa a grande multidão de várias línguas, tribos e nações que louvavam ao cordeiro) e ladeada por velas. As ovelhas usadas no presépio podem ser expostas pelos arredores do ambão, providenciar um gramado ou pasto (este símbolo significa que as ovelhas estão sempre à escuta do pastor, que nos fala pela mesa da palavra). Quando proclamado o inicio da liturgia da palavra, entronizar solenemente o lecionário ladeado por velas, cantando: “Cantai, cantai, irmãos, cantai com amor e fé...” Dos muitos hinos sobre Bom Pastor, escolhemos o mais festivo para este tempo pascal, que pode ser entoado na comunhão: “O Senhor é meu pastor, nada me pode faltar, onde houver muita fartura...”.

V Domingo da Páscoa- Depois da Quinta-Feira Santa, Jesus neste V Domingo da Páscoa ressalta-nos este seu novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” (Jo 13, 34). Neste sentido de amor, de amar, a liturgia deve também ressaltar esta prática, este verbo que neste dia pode ganhar destaque na liturgia das seguintes maneiras: Todos devem ser muito bem acolhidos. Após a invocação da Santíssima Trindade, a equipe cantar um canto de acolhida como “Bem-vindo você meu irmão, bem-vinda você minha irmã...”. O abraço de paz deve ser solenemente introduzido e de maneira alguma deixado para o final da celebração, sentido este: após abraçarem-se os irmãos, logo após comerão juntos na ceia do Senhor, repetindo a noite daquela Quinta-Feira, onde Jesus falou pela primeira vez neste mandamento, que sem dúvida, é o mais importante de todos.

VI Domingo da Páscoa- Destacar bem o ambão com flores e panos em tons de branco e/ou dourado, flores e velas ladeando-o. O abraço de paz mais uma vez não deve ser deixado para o final, deve ser dentro do rito da comunhão, e enquanto os fiéis se abraçam jovens, de branco e/ou dourado com a bandeira da paz, passam pelo meio de todos, balançando a bandeira. No evangelho ressaltar o apelo de Jesus que no domingo passado ressaltava-nos sobre o amor e hoje pede paz. A bandeira também pode entrar na procissão de entrada ou em outra hora apropriada, podendo também ser depositada no ambão ou na pia batismal. Antes de iniciarem-se as leituras, cantar um refrão meditativo enquanto o lecionário vai entrando pela igreja, ladeado por velas ou do modo tradicional da igreja, organizando bem esta entrada.

É  a Páscoa do Senhor, evangelizando na história! A você Irmão, A Paz de Cristo Jesus!


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